A Árvore Venenosa

The Poison Tree

No jardim silencioso da minha mente,
Plantei uma semente, pequena e dormente.
Regada a rancor, cultivada a mágoa,
Cresceu uma árvore, sombria e ávida.

Seus galhos retorcidos, folhas de despeito,
Frutos reluzentes, mas de gosto imperfeito.
Ela cresceu forte, no solo da ira,
Uma Poison Tree, que o tempo conspira.

Não falei do ódio, guardei pra mim,
E a raiz cavou fundo, num jardim sem fim.
O veneno escorria, da casca ao chão,
Envenenando o ar, o coração.

Ela floresceu na noite sem luar,
Enquanto eu sorria, por fora a fingir.
Mas dentro, a sombra só fazia crescer,
Até que o fruto caiu, e não pude comer.

Agora a árvore está lá, firme e cruel,
Um monumento vivo de um rancor fiel.
E aprendi, tarde demais, a lição:
O ódio que se cala vira destruição.

Cuidado com as sementes que você plantar,
Pois o que você alimenta, vai brotar.
A Poison Tree cresce onde o amor não vai,
E seus frutos são amargos, não os colha jamais.

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@Kpryet dez de que ano você faz poesia ?

1923

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Bom, faz um tempinho… Eu gosto de escrever, acho que é um dom que tenho.

@Kpryet gostei muito da sua poesia a avore venenosa.

Real, tudo que se planta nasce da mesma maneira que foi cultivada

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