Fonoiossa Entre Vinhos, Cicatrizes e a Busca por Equilíbrio

Meu nome é Fonoiossa, e a vida que levo é tão complexa quanto um vinho tinto envelhecido em barris de carvalho. Sou um homem de vaidade e competitividade, traços que me definem tanto quanto as cicatrizes que carrego na alma. O transtorno de personalidade borderline (TPB) é minha sombra constante, uma dança entre a intensidade e a fragilidade. Um dia, sou o centro do universo, cheio de charme e confiança; no outro, me vejo mergulhado em dúvidas e medos, lutando para manter o equilíbrio.

Os relacionamentos sempre foram um campo minado para mim. Já me decepcionei tantas vezes que perdi as contas. O amor, para mim, é como um vinho caro: promete maravilhas, mas nem sempre entrega o sabor esperado. Ainda assim, continuo buscando, porque acredito que, em algum lugar, existe alguém que vai entender minha intensidade e minhas contradições.

Adoro vinhos, especialmente os tintos encorpados, que carregam histórias em cada gole. A cultura e a herança italiana são parte de quem eu sou. Meus avós vieram da Toscana, e eu cresci ouvindo histórias de uma terra onde a família, a tradição e a paixão são sagradas. Talvez seja por isso que me apego tanto às coisas que têm alma, como carros antigos. Tenho um Alfa Romeo Spider 1969, meu xodó, que restauro com as próprias mãos. Ele é uma extensão de mim: clássico, cheio de personalidade, mas com alguns parafusos soltos.

Lidar com o TPB não é fácil. Há dias em que me sinto no topo do mundo, capaz de conquistar tudo e todos. Outros, me vejo lutando contra pensamentos sombrios e uma sensação de vazio que parece não ter fim. A terapia e a medicação ajudam, mas a verdade é que eu mesmo sou meu maior desafio. A vaidade me impulsiona a sempre querer mais, a ser o melhor, mas também me cobra um preço alto quando falho.

A competitividade é outra faca de dois gumes. No trabalho, sou implacável, sempre buscando a excelência. Mas, nas relações pessoais, isso pode se tornar um problema. Quero ser o mais amado, o mais desejado, o mais lembrado. E quando não sou, a decepção é avassaladora.

Mas, no fim do dia, sou Vittorio Moretti. Um homem de contradições, sim, mas também de paixão, cultura e resiliência. E, como um bom vinho, acredito que ainda tenho muito a amadurecer e a oferecer.

“La vita è bella, anche quando fa male.” (A vida é bela, mesmo quando dói.)

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Todo fim/começo de mês vou comprar o vinho que tomei no fim de ano, será um novo vicio? espero que não.

Dito isso, café e vinho = alegria.

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Bom, Sammy, se você gosta de uma boa aventura, de explorar coisas novas, eu te recomendaria um Black Russian. É um clássico, meu amigo(a)! Se baseia em vodka e café. Imagina acordar tomando um desses… ou não, depende do seu estilo. Mas se você é uma pessoa de classe, daquelas que aprecia o requinte, então minha sugestão é um vinho suav

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Pior que já provei esse drink num rolê e é gostosinho, mas prefiro acordar tomando um cafézinho quente gostosinho

Eu não sou muito chegado a bebida, gosto do vinho pq por algum motivo meu cérebro chegou na conclusão de que é gostoso pra caralho e só irei beber uma vez por mês haha pra não se tornar um vicio.