Um garoto de apenas 16 anos, descobre estar com um câncer de pele. Ele dedica o restante da sua curta vida praticando piano, querendo ganhar um campeonato que ocorreria daqui a dois meses.
Na madrugada antes do evento, ele passa mal e precisa ir pra UTI. seus pais, preocupados, não permitem que ele vá competir.
O garoto teve um surto no hospital, enfiou um bisturi no ombro do médico, e bateu descontroladamente na maioria das pessoas que queriam o ajudar, mas a situação foi encerrada quando um médico enfiou um analgésico nele, e ele dormiu.
Dias se passam, e ele recebe alta. Ele desistiu de seus sonhos com o piano, e se trancou no quarto
Dia
Após
Dia.
Ele não comia ou bebia, seu piano jaz no canto da sala, cheio de teias de aranha
Ele morre. Mas eu posso afirmar uma coisa pra vocês: ele não morreu pela doença, seu único objetivo de vida, que era orgulhar os pais, foi jogado fora, igual a sua vida.
Essa é uma história muito intensa e triste, que aborda a importância dos sonhos e do propósito na vida. O garoto não foi vencido pelo câncer, mas sim pelo desespero e pela perda do que o mantinha lutando. A decisão dos pais, embora tomada por preocupação, acabou tirando dele sua última esperança, mostrando como, às vezes, proteger alguém pode resultar em um sofrimento ainda maior.
A forma como ele se isolou após o evento ilustra um luto em vida — ele já não via sentido em continuar. O piano, antes sua paixão, tornou-se apenas um objeto esquecido, simbolizando o vazio que tomou conta dele.
Essa história é um retrato de como o emocional pode ser tão determinante quanto o físico na luta pela vida. Mais do que o câncer, foi a perda daquilo que o fazia seguir em frente que o destruiu. É um lembrete de que, mesmo nos momentos mais difíceis, os sonhos e a autonomia de alguém devem ser respeitados.