Soneto do Prazer Ardente
Na luz do quarto, em fogo, nós, ardentes,
Eu, Marcos, te desejo sem medida.
E tu, Amanda, em curvas tão calientes,
Me entregas teu prazer, tua querida.
Tua abertura quente, molha e clama,
Apertada, raspada, suculenta,
Rosada flor que em néctar se derrama
Cheirosa, me enlouquece, me atormenta.
No vai e vem, suamos, sem fronteiras,
Teu corpo dança, geme e se estremece,
Explode em gritos, chamas verdadeiras.
E então, no êxtase, o mundo se esquece,
Restamos nós, na cama, em mil fogueiras,
No amor que nos consome e nos enaltece.