SAUDADES DA POESIA
Saudade de escrever poesia
Mas sinto minha mente vazia
Meu corpo já não tem energia
Mas eu preciso escrever
Da poesia não posso me esquecer
De repente sinto uma vontade
Que a todo o meu peito invade
Da poesia sinto imensurável saudade
Há, poesia que amenizava a minha dor
Que me revelava os segredos do amor
Poesia, que me corrigiu quando estive errado
Você, que secou o meu pranto
Que me cobriu com teu manto
Que na solidão, me fez sentir amado
Ainda não posso entender
Porque não mais recebo a tua cura
Que me guiava a mais doce ventura
Porque poesias, não mais consigo escrever
No estado em que se vê agora
Meu coração palpita e chora
Pois não mais escuta tua melodia
Que sempre o aquecia na noite fria
Pelos montes ao fulgor da aurora
Extasiado, observando o sol raiar
Lembrei da tua beleza divina e singular
Que me alegrava em momentos de outrora
Fabricar poesias era a minha lei
Fazer poesias perfeitas era meu grande sonho
Saudades da poesia que velava meu sono
Meu Deus, poesia, como te amei
Poesia, que em minha face concebia um sorriso
Você, que é tudo o que na vida preciso
Você, que brotou alegria em minhas entranhas
Que em mim realizou tuas milagrosas façanhas
Você, que me levou de mãos dadas a lua
Que me libertou da mais perversa tristeza
Por isso tenho a mais plena certeza
Que minha vida agora é toda sua
Felipe Fernandes Lima Enriquez