A Ópera dos Gêneros e o Caos Maravilhoso da Humanidade

Os milhões de gêneros que inventam hoje em dia… Confesso, é como um quebra-cabeça que parece se multiplicar só para me testar. Não que eu esteja reclamando – longe de mim ser o vilão da história. É até poético, não acha? Cada pedaço da humanidade criando um rótulo, uma identidade, um nome para aquilo que sente, como se estivéssemos em um grande baile de máscaras onde todo mundo quer sua própria fantasia.

Mas vou ser honesto. Minha cabeça às vezes dá um nó. Quando penso que entendi, aparecem mais dois ou três termos novos, e lá estou eu outra vez, como um maestro sem partitura, tentando conduzir essa ópera infinita. E não, isso não é ignorância – é o caos maravilhoso da humanidade. Gosto disso. Quer dizer, até certo ponto.

O que me deixa confuso é essa urgência em classificar tudo. Parece que esquecemos que, no fundo, somos todos um belo mosaico de confusões, medos, amores, e dramas que não cabem em nenhum rótulo. Mas quem sou eu para julgar? Não quero ser o chatonildo que vai contra a maré. Se a ideia é se encontrar em meio a tantos nomes e siglas, vá em frente. Só não espere que eu decore tudo, porque, convenhamos, minha cabeça já está ocupada planejando o próximo grande ato dramático da vida.

Resumindo: admiro a coragem das pessoas de se expressarem, de criarem espaços para si. Mas admito, em meio a tantos gêneros, às vezes eu me perco. E quer saber? Talvez esse seja o ponto. Talvez o objetivo seja mesmo abraçar o caos e aceitar que a confusão faz parte do espetáculo. Porque, no fim, o que importa é isso: ser humano é um ato de rebeldia constante.

É moda.

1 curtida

Fr fr